Jogo das Intenções

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Dicionário BDSM

A

Estimulação da superfície da pele por materiais abrasivos, tais como: couro cru, lixa fina, escovas com cerdas metálicas ou não, etc… com a intenção de provocar sensações intensas no(a) submisso(a). Pode ou não deixar marcas temporárias.
Ato belo e comum @ submiss@ no BDSM. Pode ter várias finalidades: demonstrar a submissão ou denotar adoração @ Don@ e expor disciplina, paciência e resignação ao manter-se aos pés del@.
Podem ser de metal, idênticas a de utilização policial, ou de couro, estas com clips para prender e soltar facilmente.
Qualquer fetiche ou prática sexual concernente ao ânus e/ou reto. Normalmente inclui: sexo anal, rimming, enema e fisting anal.
Toda e qualquer atividade que vise a preparação do ânus para o “Anal Play”. Normalmente pode durar dias ou semanas, como, por exemplo, um exercício de dilatação do ânus, preparando-o para ser usado, o que demora pelo menos 2 semanas.
Palavra de origem latina para exprimir o sexo oral anal. É o mesmo que “rimming” para os americanos.
Prática que consiste em impor e efetuar torturas em si próprio. Na Dominação Virtual acaba sendo amplamente utilizado o autoflagelo sob ordens expressas d@ Dominador@ à distância.

B

Termo usado para indicar o sexo convencional. Pessoas que não estão envolvidas em BDSM. São daqueles que não tem ou não usam fetiches em sua relação. Seriam aquelas pessoas que se intitulavam “normais”. O termo foi criado exatamente para se evitar a utilização de tal definição e também porque “baunilha” é o sabor mais básico de sorvetes (e também o mais insosso *rs). Também é utilizado para definir coisas: relação baunilha, atitude baunilha, pensamento baunilha, sexo baunilha, etc.
Barras longas, usualmente de metal madeira com argolas e/ou furos em cada ponta, de diversos comprimentos, usadas em situações de imobilização para manter os braços ou pernas do submisso(a) afastadas. Podem vir com tornozeleiras e/ou pulseiras nas extremidades ou não. Dificultam ou impedem o submiss@ de andar e dão acesso à área genital. São utilizadas de diferentes maneiras quanto a sua fixação.
Ato de bater nas solas dos pés.O Castigo consiste em imobilizar @ submiss@, normalmente com as solas dos pés para cima, e aplicar golpes com uma varinha de “canning” somente nas solas dos pés. Deve-se observar que os pés possuem um grande número de terminações nervosas e ossos delicados e a possibilidade de um acidente é real. Não se aplica o bastinado com objetos duros como pedaços de madeira ou chibatas.
Ato de bater no rosto com a mão espalmada. Tem forte e imediato efeito psicológico e moral.
Objeto de prazer que consiste numa seqüência de bolas presas a uma corda utilizadas para inserção anal ou vaginal.
O “B” do BDSM. Bondage na verdade conforma as práticas de escravização. Popularmente usado para referir-se a atividades de imobilização com cordas, lenços, algemas de couro ou metal, tornozeleiras, “spread bars” (barras de alargamento que servem para manter pernas e braços abertos visando à imobilização d@ parceir@. Todas as “cenas” de Bondage remetem ao tema básico: o cativeiro. Dentro dos grupos e comunidades de BDSM existe uma regra básica de segurança, definindo que imobilizações ou “amarrações” só são feitas do tórax para baixo. Cabeça e pescoço são áreas proibidas devido à possibilidade de asfixia. Dentro do S.S.C. há um limite de tempo para se deixar alguém imobilizado, em decorrência da possibilidade de isquemia tecidual, ou seja, da falta de irrigação sanguínea em uma área. Algumas pessoas acham extremamente sensual a situação de estarem imobilizadas, à mercê de outrem. Estar fisicamente imobilizado dentro de um contexto de consensualidade dá a possibilidade para os aficionados de experienciar sua sexualidade livremente, o que, talvez, de outro modo, estas pessoas poderiam não ser capazes de se permitir em virtude de questões morais ou de educação. Bondage pode ser também visto como a transferência da responsabilidade para quem coordena a ação.
Termo em inglês para se referir ao praticante na posição de submissão, entrega, masoquismo, obediência, etc
Ato de amarrar os seios femininos com corda, cadarço, bandagens, etc. Como parte de um jogo erótico BDSM. Pode incluir “nipple bondage”, onde se amarram os mamilos dos seios. Deve-se tomar cuidado com a amarração dos mamilos para não se provocar uma isquemia tecidual.
Brincos presos ao sexo d@ submiss@, geralmente mediante piercing, simbolizando marca de propriedade.
Prática que consiste em um ou mais homens ejacularem sobre o rosto d@ submiss@.
Chicote trançado fino e bem longo. Necessita de habilidade para seu uso, geralmente a uma boa distância d@ submiss@.
Objeto em forma de pênis, mas com um estreitamento na base, próprio para ser inserido no ânus. Normalmente de látex ou borracha. Alguns podem vibrar ou expelir líquidos. Podem ser usados para treinamento anal.

C

Aposento projetado e especificamente decorado e equipado para sessões BDSM. Também conhecido como masmorra.
Uma cena é uma atividade/jogo específico dentro de uma sessão ou relacionamento. P.ex: Uma cena de spanking, uma cena de chuvas, de sexo, de disciplinamento, etc. Não confundir sessão com cena. A sessão é composta de diversas cenas.
Peça composta de um cabo e uma haste semi-flexível, normalmente utilizada para montaria. Consegue-se bastante precisão no spanking.
Composto de um cabo, uma única longa tira de couro, podendo ter na ponta um pedaço triangular de couro. É o instrumento usado pelos domadores de feras nos circos.
Aparelho fechado por cadeado ou outro dispositivo que outrora as mulheres usavam, principalmente na idade média, com a finalidade de impedir as relações sexuais. Dentro do BDSM os cintos de castidade tem aplicações temporárias, por horas ou dias, e normalmente são de couro ou um metal não oxidante. Visam impedir o contato sexual. Para os submissos homens existe um aparelho que envolve o pênis e torna a ereção extremamente dolorosa.
É quando @ dominador@ urina sobre o corpo d@ submiss@ ou el@ bebe a urina. É um jogo comum, que tem um aspecto tanto de humilhação quanto de subjugação e até de idolatria. Para muito@s submiss@s a ideia de ser banhado com o líquido corporal pode ser muito excitante. Já o beber a urina, é um passo que nem todas dão, sendo um limite que só pode ser ultrapassado com muito cuidado e conversa.

D

O “D” do BDSM. Pode ser: punição, disciplina estruturada visando treinar @ submiss@, componentes de jogos de castigo/recompensa. A definição de Disciplina dentro do BDSM é bem mais ampla e você pode pesquisar mais sobre esse assunto.

E

Aposento projetado e especificamente decorado e equipado para sessões BDSM. Também conhecido como masmorra.

F

Prática mais ligada à dominação feminina, que consiste em sentar-se sobre o rosto d@ submiss@.

G

Instrumentos que são inseridos na boca para evitar que @ submiss@ possa falar. Podem ter a forma de bola, freio; podem ser rígidas ou moles. Não se deve usar as Gag balls que possuem balão de inflar, pois podem induzir a um sufocamento. Deve-se também, ao se usar gag balls, convencionar uma “safe word” que possa ser entendida pelo dominador(a), como, por exemplo: batidas com as mãos ou pés, movimento de cabeça, ou algo similar, visando preservar a segurança da situação.

H

Ato de provocar a dor moral. Redução deliberada do ego para propósitos eróticos, variando de embaraço moderado até a degradação.

I

Jogo erótico em que @ submiss@ é tratada como bebê ou criança. Essa prática não tem conexão nenhuma com Pedofolia, que inclusive é crime.

L

As fronteiras das atividades no BDSM acordadas e conversadas entre dominador@ e submiss@, definindo o que e até onde uma prática, uma cena ou um relacionamento podem ir. Limites devem ser obrigatoriamente respeitados. O limite se aplica às regras, cenas, práticas, níveis de dominação e submissão, duração das cenas, etc.

M

Utilizada não só para preservar a identidade, tanto d@s Dominador@s quanto d@s submiss@s, mas também como utensílio de humilhação ou até tortura (esta com o uso de máscaras de ferro, incomodo ou total privação de sentidos e/ou movimentos).

N

Apelido ou pseudônimo usado nas salas de bate papo e no meio virtual BDSM, que geralmente se estende ao meio real, onde Dominad@r e Submiss@ se tratam pelo nick e não pelo nome de batismo. Os nicks podem indicar a condição de seu usuário. Os nicks também podem ter marcas de propriedade, indicando assim que @ submiss@ tem Don@.

P

Palavra ou gesto pré-estabelecido entre as partes que, uma vez utilizado pel@ submiss@, demonstra que a mesma atingiu seu limite de resistência com a cena.

X

Posição muito prática e eficiente de se prender @ submiss@, por deixar seu corpo totalmente indefeso e acessível.

W

Cena que consiste em se lavar e/ou higienizar @ submiss@

Wax: Vide Vela.

Prazer derivado do ciúme. Jogos e cenas que envolvam ou provoquem ciúme.
Prática semelhante à “mumificação”, porém, sem a cobertura total do corpo da escrava.

Z

Prazer derivado do ciúme. Jogos e cenas que envolvam ou provoquem ciúme.
Prática sexual envolvendo animais.

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